quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Medo Bobo ou Apenas Mais uma Busca

Ah, esse tom de voz eu reconheço
Mistura de medo e desejo
Tô aplaudindo a sua coragem de me ligar...

Eu pensei que só tava alimentando
Uma loucura da minha cabeça
Mas quando ouvi sua voz, respirei aliviado

Tanto amor guardado tanto tempo
A gente se prendendo à toa
Por conta de outra pessoa
Só da pra saber se aconteceu

É, e na hora que eu te beijei
Foi melhor do que eu imaginei
Se eu soubesse tinha feito antes
No fundo sempre fomos bons amantes

É na hora que eu te beijei
Foi melhor do que eu imaginei
Se eu soubesse tinha feito antes
No fundo sempre fomos bons amantes...

No fundo sempre fomos bons amantes

É o fim daquele medo bobo

Tanto amor guardado tanto tempo
A gente se prendendo à toa
Por conta de outra pessoa
Só da pra saber se aconteceu

É, e na hora que eu te beijei
Foi melhor do que eu imaginei
Se eu soubesse tinha feito antes
No fundo sempre fomos bons amantes

E na hora que eu te beijei
Foi melhor do que eu imaginei
Se eu soubesse tinha feito antes
No fundo sempre fomos bons amantes

Iêê Iê
No fundo sempre fomos bons amantes

Iêêêêê Iê Iêêêê Iêêêê
É o fim daquele medo bobo

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Educação Enferruja por Falta de Uso


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Nas pessoas que escutam mais do que falam.

E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Sobrenome, joias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

Educação enferruja por falta de uso.

“LEMBRE-SE de que colheremos, infalivelmente aquilo que houvermos semeado.
Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras errôneas. Fique alerta quanto ao momento presente. Plante apenas sementes de sinceridade e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade. Cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou.”

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Não se prenda e não sofra


Além de nos fazer sofrer,
esse tipo de pensamento
pode nos paralisar.

A verdade é que qualquer situação
é resultado de coisas que estão
sob nosso controle e
de outras que nos escapam.

E que faz parte da condição humana
errar e aprender com o erro.

Se você se entregar
ao sentimento de culpa,
perderá até a capacidade
de reparar o erro.

As visitas estão chegando,
e a lavadora de louça está
vazando água.

A água inunda a cozinha
e aproxima-se da sala.

Você se pergunta:
“Por que eu fui inventar
de ligar a máquina agora?

Se eu tivesse lavado
a louça manualmente,
isso não estaria acontecendo.

Se eu tivesse esperado
para usar a lavadora amanhã,
ela não estaria arruinando
a minha noite.

Bastaria ter um pouco
de bom senso.

Por que cargas d'água
fui comprar essa lavadora?

Aposto que,
se eu tivesse comprado
outro modelo,
minha cozinha não estaria
inundada!”

Quando as coisas dão erradas
procuramos logo um culpado e
apontamos um dedo implacável e
acusador para nós mesmos.

Ao fazer isso,
deixamos de perceber duas coisas:
que a gente aprende com o erro e
que é inútil desperdiçar tempo
nos culpando.

Em vez de culpar-se,
a mulher de nosso exemplo poderia
optar por achar graça
no desastre produzido,
pensar em fazer diferente
numa próxima ocasião,
respirar fundo algumas vezes e
– quem sabe –
convocar os amigos
para enxugar a cozinha e a sala?

A felicidade não depende
do número de coisas ruins
que acontecem com alguém.

O importante
é a maneira de encarar o que acontece:
a pessoa que tende a tirar
conclusões negativas sobre si mesma
quando coisas negativas ocorrem
é certamente menos feliz
do que as que se trata
com complacência.

As pessoas que vêem a si mesmas
como causas dos
acontecimentos negativos
têm uma probabilidade
quarenta e três por cento menor
de estarem satisfeitas
do que aquelas que não o fazem.

David Niven